O Porto do Açaí não
será retirado com o Portal da Amazônia, principalmente na primeira parte do
projeto que encerrará na rua dos Mundurucus. Foi o que garantiu o representante
da Secretaria de Municipal de Urbanismo (Seurb), Fabiano Coutinho Jorge,
durante a audiência pública realizada na tarde de ontem no Palácio dos Bares
para falar sobre o destino do Porto do Açaí, localizado na Fernando Guilhon, e
sobre a qualidade e armazenamento do produto. Fabiano Coutinho ainda garantiu
que a 2ª etapa do Portal da Amazônia prevê a revitalização do Porto.
"Estava previsto
que o portal iria começar no Arsenal e se estender até a Fernando Guilhon.
Entretanto o recurso não foi suficiente e ficou acertado que a obra da primeira
etapa da obra iria até a Mundurucus. Agora vamos fazer uma reunião para definir
como será o procedimento para a segunda etapa. O secretário garantiu que a
segunda etapa não vai prejudicar o porto, mas sim beneficiará. Será feita a
revitalização do espaço", afirmou o representante da Seurb.
A audiência
foi marcada pelo vereador Adalberto Aguiar (PT) e contou com a presença do
promotor de Direito do Consumidor, Marco Aurélio Nascimento, com representantes
das Secretarias Municipais de Educação, Estadual e Municipal de Saúde,
Associação de Vendedores Artesanais de Açaí de Belém (Avabel) e Associação dos
Trabalhadores do Porto.
O promotor Marco
Aurélio lembrou que o poder público precisa estar mais presente no trabalho de
fiscalização dos fornecedores de açaí para a região. "São três medidas que
resolveriam muitos problemas. O açaí é transportado em locais sem qualquer
higiene, junto com galinha, pato, não tem a separação", afirmou. Para ele,
é necessário que o governo crie um lugar onde fique toda a produção de açaí. A
sugestão dos batedores do açaí é que esse espaço sugerido pelo promotor seja no
antigo Pará Clube ou no terreno da Ctbel. O motivo é que o porto ficaria no
local onde há maior consumo do açaí, no Jurunas e Guamá.
(Fonte: ORM)
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