quarta-feira, 16 de maio de 2012

Movimento hip hop quer de volta espaço no Mercado de São Brás



Sessão especial na Câmara Municipal de Belém discute reivindicações do movimento hip hop

Há cerca de cinco meses, parte do Mercado de São Brás foi fechada para entrar em obra e se tornar terminal de passageiros no projeto Bus Rapid Transit (BRT), da prfeitura de Belém. Desde então, os grupos de hip hop que utilizavam aquele espaço ficaram sem local para se reunir, ensaiar e promover suas apresentações. 

Essa e outras reivindicações dos grupos de hip hop serão debatidas em sessão especial, a pedido do vereador Adalberto Aguiar, na Câmara Municipal de Belém, nesta quarta-feira, 16, às 14h.

Segundo o líder do grupo Movimento Hip Hop Organizado do Pará (MOP), Zulu Ninja, os grupos usavam há 12 anos a calçada do Mercado de São Brás. Eles chegaram a participar de reuniões sobre o BRT, na Pedreira, “mas o poder público não avaliou importante nossa reivindicação de permanecer utilizando o espaço do Mercado de São Brás”, reclama Ninja.

Procurado pelos líderes de grupos hip hop, o vice-presidente da Câmara Municipal de Belém, vereador Adalberto Aguiar, vem tentando intermediar as reivindicações do MOP junto à prefeitura de Belém. A pedido dos grupos, Adalberto requereu sessão especial para colocar frente a frente o movimento hip hop e os coordenadores do projeto de transporte rápido de Belém. A sessão será realizada nesta quarta-feira, 16, às 14, no plenário da CMB.

Além do espaço do Mercado de São Brás de volta, o MOP também quer que o poder público, tanto municipal, estadual e federal, ajude no custeio das atividades da semana do hip hop que será realizada em Belém de 12 a 22 de novembro. “Faremos oficinas de dança, grafite, DJ, para crianças e adolescentes, eventos sociais e culturais”, informa Ninja, que é arte-educador do programa Consciência Cidadã, do Projeto Pró-Paz, do governo do estado.

Ninja, que vai estar na sessão especial desta quarta-feira, dá aula para cerca de 500 crianças e jovens em escolas públicas e na Fundação Curro Velho. Recentemente ele esteve no programa da Xuxa falando sobre o movimento Universal Zulunation, organização mundial que visa, através da cultura hip hop, tirar meninos e meninas das ruas.
A cultura hip hop tem seis pilares principais, a atividade de DJ, o hap, a grafitagem, a dança (break dance) e o conhecimento. O objetivo da difusão da cultura hip hop é promover inclusão social e fazer o jovem pensar que através do conhecimento, ele pode ser um cidadão melhor, mais consciente. “Mostramos para o jovem a importância de ele estudar, aprimorar o conhecimento, cursar uma faculdade etc”, explica Ninja.



Data: 16/5/2012
Hora: 14 horas
Local: Câmara Municipal de Belém (Curuzu c/ Vinte e Cinco)

Contatos:
Ninja Zulu, líder do Movimento Hip Hop Organizado do Pará (MOP) – 8297 7585
Vereador Adalberto Aguiar, vice-presidente da Câmara Municipal de Belém – 9166 0686

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Problemas de Mosqueiro serão debatidos em sessão especial na CMB



Nesta sexta-feira, 4 de maio, lideranças comunitárias de Mosqueiro participam de sessão especial na Câmara Municipal de Belém sobre os problemas da Ilha. A sessão acontecerá às 10h e foi requerida pelo vice-presidente da CMB, vereador Adalberto Aguiar (PT).

De acordo com os moradores de Mosqueiro que procuraram o vereador para reivindicar a sessão, os principais problemas do distrito se referem a problemas no atendimento à saúde, no transporte coletivo, na segurança pública, na falta de saneamento e de vagas nas escolas.

No ano passado, Adalberto realizou duas audiências públicas em Mosqueiro. “Detectamos que Mosqueiro tem duas realidades, a dos veranistas que freqüentam as praias e os moradores. Guardadas as devidas proporções, ambos sofrem com a ausência do poder público”, constatou o vereador.

Foram convidados para a sessão desta sexta-feira, lideranças comunitárias, vereadores, representantes das secretarias municipais de saúde, saneamento, Companhia de Transporte de Belém, Serviço Autônomo de Água e Esgoto, Ministério Público do Estado, Polícias Civil e Militar, entre outras autoridades.

“Nas sessões realizadas ano passado, ficou evidente que um dos maiores problemas é a falta de transporte coletivo. A CTBel não tem condições de fiscalizar a prestação do serviço de transporte na Ilha”, diz Aguiar.
Os vereadores chegaram a propor a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar irregularidades na CTBel e as condições do processo de contratação da empresa de transporte pela PMB para Mosqueiro.

Adalberto também recebeu denúncia contra a atuação da polícia na ilha de Mosqueiro, tanto civil quanto militar. O mandato do vereador encaminhou ofício ao secretário de Estado de Segurança Pública reivindicando a realização de rodízio entre os policiais a serem lotados no distrito de Mosqueiro. Mas nada foi feito.

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