Em relação à fraude na folha
de pagamento da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), o Sindicato dos
Urbanitários do Pará tem a dizer que esse desvio de cerca de R$ 300 mil do já
combalido cofre da Cosanpa se deu porque a direção da empresa não tem
fiscalização de rotina, se tivesse, o desvio não se estenderia por 12 meses,
como aconteceu.
A fraude, descoberta em julho deste ano, era possível porque a direção da Companhia concedeu plena autonomia a um comissionado, que fazia sozinho a folha de pagamento da empresa, como não havia fiscalização, ele emitia mensalmente uma folha suplementar de pagamento, que era desviada à conta dele.
A fraude, descoberta em julho deste ano, era possível porque a direção da Companhia concedeu plena autonomia a um comissionado, que fazia sozinho a folha de pagamento da empresa, como não havia fiscalização, ele emitia mensalmente uma folha suplementar de pagamento, que era desviada à conta dele.
Só
este ano, a direção da empresa contratou cerca de 50 comissionados, totalizando
aproximadamente 140 pessoas contratadas para cargos em comissão. Parte desses
contratados ingressam na empresa por indicação política, tem remuneração bem
acima da média salarial dos efetivos e de forma geral ocupam coordenações e
gerências.
No dia
2 de agosto, a direção da Cosanpa demitiu seis trabalhadores efetivos e
continua a admitir comissionados, levando o trabalhador fixo a pensar que há
discriminação dos concursados. Atualmente, a Cosanpa tem um déficit de pessoal de aproximadamente 500 trabalhadores, ainda assim reluta em abrir concurso público para novas contratações. O Sindicato dos Urbanitários do Pará, em 1998, ajuizou ação judicial para barrar essa prática. A ação transitou em julgado no ano de 2009, aguarda execução na Sexta Vara do Trabalho de Belém, do Tribunal Regional do Trabalho, da 8ª Região, e determina que a Cosanpa deve admitir trabalhadores via concurso público.
0 comentários:
Postar um comentário